Paulo Tapajós Gomes nasceu em 20 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Cantor, iniciou sua carreira com seus irmãos em 1928, formando o trio Irmãos Tapajós. Em dupla com seu irmão Haroldo, gravou Crioula Só por Necessidade, de Benedito e Gastão Viana.
Radialista, trabalhou na Rádio Nacional de 1942 a 1974, onde fez o programa A Turma do Sereno. Compositor, teve Vinícius de Moraes como um de seus parceiros. Durante sua vida acumulou um grande acervo sobre a MPB. Morreu em 29 de dezembro de 1990, no Rio.
Mimosa
Autor: Leopoldo Fróes
Nasceu em 14 de março de 1903, em Macaé, Rio de Janeiro. Aos 17 anos, foi morar no Estácio, na cidade do Rio, onde estudou flauta, composição e regência no Instituto Nacional de Música. Entrou para a Banda da Polícia Militar, tornando-se músico de primeira classe e solista em 1925. Participou de vários grupos e orquestras como flautista e saxofonista até formar o Grupo Gente do Morro, em 1930, que seria o alicerce de seu primoroso Regional. Tornou-se autor de sambas, marchas e valsas com inúmeros parceiros, sempre nas vozes de grandes intérpretes. Em 1934, encabeçou curiosa tentativa de divulgação do samba no Norte do Brasil, começando pelo Espírito Santo com sua trupe: ele, Canhoto, Macrino, Doidinho e Russo; na voz, Noel Rosa e a cantora Itamar de Souza; e os cômicos Coringa e Grijó, com as esposas. Mas o samba ainda era coisa do morro. De volta ao Rio, com seu Regional, tornou-se o mais procurado músico acompanhador de todos os tempos, reinando absoluto durante 20 anos.
Em 1946, com Pixinguinha, formou a dupla mais importante da história do choro, com 34 sublimes gravações, sendo a última de dezembro de 1950, quando começou a se afastar da música por ordens médicas: estava com câncer de pulmão e deveria parar de tocar. Muito amigo de Adhemar de Barros, passou a acompanhá-lo em sua campanha à presidência, tendo até um jato à sua disposição. Sem dúvida, foi o maior flautista de todos os tempos, com mais de mil gravações. Sem largar o cigarro, morreu de câncer em 16 de fevereiro de 1958, no Rio, num domingo de carnaval.
Nasceu em 9 de setembro de 1901, no Rio de Janeiro. Compositor, poeta e jornalista, em 1934 conheceu Benedito Lacerda, tornando-se seu parceiro em muitos sucessos, como Amor por Correspondência Cara Bem Boa, E a Saudade Ficou, É Quase a Felicidade, Ísis, Meu Coração a Teus Pés, Palhaço Também Tem a Sua Vez, Professora, Rainha Sem Trono, Rosário de Lágrimas e O Telefone do Amor. Foi com Newton Teixeira, porém, que fez sua música mais conhecida, A Deusa da Minha Rua. Contava que, quando punha uma poesia de sua autoria sobre a mesa do bar, Benedito Lacerda tomava-lhe o papel e ia-se embora sem lhe dar satisfação, só aparecendo dias depois com mais um sucesso, pronto para ser gravado. Nunca deixou de exercer sua profissão primeira e amada, a de jornalista. Morreu em 14 de junho de 1963, no Rio.
Cara Bem Boa
Autor: Benedito Lacerda, Jorge Faraj
Ísis
Autor: Benedito Lacerda, Jorge Faraj
Apenas Tu
Autor: Jorge Faraj, Roberto Martins
Palhaço Também Tem a Sua Vez
Autor: Benedito Lacerda, Jorge Faraj
Henrique Foréis Domingues, cantor, compositor, radialista e pesquisador, nasceu em 19 de fevereiro de 1908, no Rio de Janeiro. Ganhou o apelido dos amigos por ter aparecido com a farda de ordenança nas solenidades da chegada do hidroavião Jahú. Começou na música como cantor e pandeirista no grupo carioca Flor do Tempo, que, com a entrada de Noel Rosa, passou a se chamar Bando dos Tangarás. Um ano depois, com o fim do Bando, continuou sozinho como cantor, fazendo sucesso com sambas e músicas de carnaval, como os de Benedito Lacerda Ciganinha Tricolor, Morena Imperatriz, Criança Toma Juízo, Ganhou Mas Não Leva, Cruel Separação, Cara Bem Boa, Papai e Mamãe, O Cantar do Galo e O Que É Que Me Acontecia. Passou a se dedicar ao trabalho de radialista e, com o slogan “a mais alta patente do rádio”, comandou mais de 20 programas em 18 anos. Com isso, foi construindo um trabalho de recuperação e resgate da música popular brasileira, praticamente inaugurando esse tipo de pesquisa. Criou um acervo de mais de 35 mil partituras e milhares de fotos, gravações, recortes e fatos ligados à história da MPB. Em 1963, lançou o livro No Tempo de Noel Rosa e, em 1965, seu acervo foi comprado pelo MIS. Morreu em 21 de dezembro de 1980 de aneurisma cerebral.
Passarinho do Má
Autor: Duque
Brinca, Coração
Autor: Benedito Lacerda
Ciganinha
Autor: Benedito Lacerda
Cara Bem Boa
Autor: Benedito Lacerda, Jorge Faraj
Criança Toma Juízo
Autor: Benedito Lacerda, Russo do Pandeiro
Os Passarinhos da Carioca
Autor: Luiz Nunes Sampaio
Caridade
Autor: Anísio Mota, Sebastião Neves
Oh! Minas Gerais
Autor: Eduardo das Neves